TRABALHO CUSTOS
UNI-BH
BÁRBARA PINHEIRO QUEIROZ AGUIAR
MARCIELE MONTEIRO DE ANDRADE GOMES
THIAGO RODRIGUES GUIMARÃES DE PAULA
TIAGO AUGUSTO DE PINHO
BOLO DE CENOURA
Custos e formação de preços:
Prof.(a) Leandra Oliveira Batista Ribeiro
Belo Horizonte – Minas Gerais
2014
1. INTRODUÇÃO
Tal qual conhecemos hoje, o bolo de cenoura é brasileiro por excelência e tem história recente – embora a ideia de incluir a cenoura na massa seja antiga. “Na Idade Média, esse era o recurso mais simples para adoçar massas, já que essas raízes têm alta concentração de açúcar natural”, explica Sandro Dias, professor de história da gastronomia do Senac Águas de São Pedro. Marcelo Bergamo, coordenador do curso de gastronomia da Universidade Metodista de São Paulo, concorda: “O autor norte-americano Bo Friberg, em The Professional Pastry Chef, descreve que na Idade Média, quando o açúcar era um artigo raro e luxuoso, as cenouras eram comumente utilizadas em bolos e sobremesas”.
Na Grã Bretanha, os carrot puddings começaram a aparecer em livros de receitas já nos séculos XVIII e XIX, e o uso das cenouras em sobremesas foi reavivado durante a Segunda Guerra Mundial, quando os suprimentos de açúcar se tornaram escassos. “Usavam raízes cruas. Além da cenoura, da batata e da beterraba, espécies que não temos aqui como a parsnip (uma cenoura pálida) e a turnip (uma espécie de nabo)”.
Cada país tem receitas que sofreram alterações e adaptações por causa da oferta de ingredientes. “Acredito que acharemos preparos que levam cenoura e lembram um tipo de bolo em todas as culturas”, explica Lourenço. Nos Estados Unidos, por exemplo, a receita de bolo de cenoura é tão popular quanto a da apple pie (torta de maçã). Leva o legume cru e ralado, uvas passas, nozes e especiarias e é recheado e coberto com um creme feito à base de queijo cremoso.
Para Bergamo, apesar das diferenças, foi da receita norte-americana que nasceu a brasileira. “O bolo de