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De modo geral, são considerados como sendo do reino vegetal (ou plantae), todos os seres clorofilados, fotossintetizantes, dotados de embriões multicelulares envolvidos por material materno e estágio sexuado em alguma parte de seu desenvolvimento, além de outras características. Entretanto, sempre houve uma certa controvérsia no meio científico quando o assunto é classificar os seres vivos em animal ou vegetal quando se trata de organismos como os fungos, leveduras e alguns tipos de bactérias.
A botânica surgiu ainda na antigüidade quando o filósofo grego Theophrastus (-371/287), discípulo de Aristóteles (que criara duas classificações para as plantas: plantas com flores e sem flores) classificou pela primeira vez os vegetais ainda no século 370 a.C.. Outros filósofos como ele (Plínio, o Velho e Dioscórides por exemplo) foram os responsáveis pelo início do estudo dos vegetais, sua classificação, efeitos sobre o organismo, fisiologia, fitossociologia, corologia e etc.. Claro que a relação entre o homem e os vegetais vem de muito antes.
A botânica é o ramo da ciência que, através dos fósseis, tem os exemplares mais antigos para estudo. Desde o início da história humana as plantas já eram usadas como alimento, remédio e outras aplicações, tendo por isso se tornado desde sempre um tema que desperta grande interesse nas pessoas. Mas foi só no século 16 que a botânica começou a ficar mais parecida com ciência.
O alemão Otto Brunfels publicou por volta de 1530 o primeiro livro sobre botânica, “Herbarium”, com diversas ilustrações e termos científicos sobre plantas. Junto com Carl Von Linné (“Lineu”), que propôs