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Parecer crítica do livro: “Politica para não ser idiota”

O livro é uma tentativa de achar o motivo do desinteresse pela política da parte brasileira e uma solução para os brasileiros voltarem a gostar de política, o descaso dos jovens sobre á democracia, e também entre a liberdade pessoal e o bem comum, este livro fala de vários temas que circulam em torno da política.

O debate entre Cortella e Janine se inicia quando tentam conceituar o termo idiota. Para chegar o conceito, eles analisam o modo pelo qual as pessoas tem tratado a politica na nossa realidade e conclui que as pessoas estão voltadas para suas vidas pessoais, deixando de lado as questões politicas, afinal para elas, politica e corrupção sempre andam juntas.

Porém, o que se percebe é que as pessoas evitam falar em liberdade, elas acreditam que ser livre é fazer oque querem, sem pessoas se metendo, mas no livro, eles tentam reverter esse conceito de liberdade, pois ser livre vai, além disso “ser livre é se envolver na vida pública, na vida coletiva”

Outra questão é quando afirmam que “a politica seria uma maneira de lançarmos luz sobre essas teias invisíveis que nos dominam e tentarmos controla-las” ou seja, é por meio da politica que temos a liberdade de reivindicar e exercer os nossos direitos.
As pessoas tem visto a liberdade e o direito como uma propriedade, um objeto de consumo, o que na verdade, não é. Quando se fala em direito, devemos pensar em deveres, obrigações pois, convivemos em sociedade, tendo que respeitar o direito do outro individuo, pois como diz o ditado seu direito só começa quando do outro termina.

O que se nota na realidade é que os jovens e até mesmo as pessoas já mais maduras estão cansadas, quando se fala sobre democracia, com tanta corrupção e injustiça dos políticos. Para Cortella, uma das causas desse desprezo em relação à politica é a falta de incentivo, é o que afirma quando fala “esse tédio vem também porque nós, adultos, inclusive na escola, não conseguimos fazer