Trabalho Caso Clínico
Historicamente existiram varias tentativas de dificultar a ingestão alimentar, como por exemplo amarrar os dentes com aço mantendo a boca fechada. Pode-se também estreitar o estomago com uma cinta transformando-o em uma ampulheta de forma que só um pouco de comida passaria por minuto. Outra opção é colocar dentro do estomago algo que fique ocupando espaço como uma bola de plástico que também dificultaria a ingestão por competição de espaço. São as Técnicas Restritivas.
O grande problema desse mecanismo é que a comida que passar pela obstrução será 100% absorvida entre o duodeno e jejuno proximal e assim o intestino delgado terminal não recebe alimentos e não manda o corpo parar de comer (Leia o” Tubo Digestivo” nesse site). Logo o paciente tem muita fome. Trata-se então da luta do instinto da fome versus o estreitamento mecânico. Costumo comparar essa situação com uma cadela no cio trancada no quintal onde provavelmente o macho vai encontrar uma forma de acasalar porque o instinto fala mais alto.
2- Diminuir a fome e causar saciedade gástrica
Conforme os textos “Tubo Digestivo” e “Origem da Obesidade” fica claro que a comida percorre o tubo digestivo da boca até o anus como se fosse uma estrada. Consideremos que a estrada tenha 100 Km. O trecho da estrada entre o kilometro 10 e o kilometro 20 é duodeno e jejuno proximal. Esse trecho é um intestino de altíssima capacidade de absorção, como se fosse um mata-borrão . A maior parte dos nutrientes são absorvidos para o sangue nesse trecho.
O restante do alimento que não foi absorvido continua percorrendo a estrada levado pelo peristaltismo. Quando esses nutrientes chegam no kilometro 80, chamado íleo terminal, eles estimulam esse intestino a produzir hormônios que fazem o corpo parar de comer. O intestino avisa o cérebro que já tem muita comida no intestin. Esse hormônio estimula o centro da saciedade no hipotálamo e a pessoa não tem mais fome. Esses mesmos