TRABALHO CASO CLINICO Pronto
Conhecer exatamente a ingestão alimentar de indivíduos ou de grupos e sempre uma tarefa complexa pelas praticas alimentares estarem imersas nas dimensões simbólicas da vida social, envolvidas nos mais diversos significados, desde o âmbito cultural ate as experiências pessoais, conferindo a elas menos objetividade do que se espera ao abordá-las por meio de métodos de investigação sobre consumo alimentar. (FIDELIS 2006)
Segundo a WHO (1986), considera-se a antropometria como um importante método diagnóstico, utilizado em estudos populacionais e na prática clínica, fornecendo estimativa da prevalência e gravidade das alterações nutricionais. (MACHADO, 2008)
As alterações antropométricas são de extrema relevância na avaliação e monitoramento do paciente hospitalizado, pois representam mudanças na composição corporal e são úteis para determinar a adequação da ingestão de nutrientes. (PASSONI, 2005)
Entre as vantagens do uso das medidas antropométricas tem-se: a obtenção rápida dos resultados; a utilização de equipamentos de fácil aquisição e de técnicas não invasivas, podendo ser realizadas no leito. Entre suas limitações tem-se: a incapacidade de detecção de distúrbios recentes no estado nutricional e de identificação de deficiência específicas devendo ser utilizadas em conjunto com outros indicadores, como inquéritos dietéticos, exames físicos e bioquímicos. (PASSONI, 2005)
O questionário de frequência alimentar (QFA) é considerado como o mais prático e informativo método de avaliação da ingestão dietética e fundamentalmente importante em estudos epidemiológicos que relacionam a dieta com a ocorrência de doenças crônicas. Um dos objetivos implícitos do QFA é conhecer o consumo habitual de alimentos por um grupo populacional e, neste sentido, a estrutura do instrumento contempla o registro da frequência de consumo de alimentos em unidades de tempo. Entre as vantagens que o QFA oferece está a rapidez da aplicação e a eficiência na prática epidemiológica