TRABALHO ALIENA O PARENTAL
“ A MORTE INVENTADA” - SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL
Trabalho de conclusão apresentado como requisito final para o curso de formação em Terapia Cognitivo-Comportamental na x.x.x.x.x.x.x..x.x..
Orientador:
HISTÓRICO
Um dos primeiros profissionais a identificar a Síndrome de Alienação Parental foi o professor especialista do Departamento de Psiquiatria Infantil da Universidade de Columbia e perito Judicial, Richard Gardner, em 1985, considerado um dos maiores especialistas mundiais nos temas de separação e divórcio. Gardner observou que famílias que se encontravam rompidas, ou em processo de separação litigiosa, passavam a utilizar-se do poder que detém sobre os filhos, criando situações contra o outro genitor que não existem. A criança passa a acreditar nessas inverdades, gerando problemas futuros para sua formação como: depressão, isolamento, baixo rendimento escolar, rebeldia, culpa e podendo até chegar ao suicídio.
Richard Gardner também verificou que, devido aos privilégios detidos pelas mulheres com relação aos filhos, eram elas as principais autoras de tal conduta. Entretanto, apesar de ainda se ter como cultura universal que a mulher é a mais apta ao cuidado dos filhos, hoje a realidade mudou, uma vez que a obrigação de cuidar dos filhos tornou-se igualitária tanto para o pai quanto para a mãe. Sendo assim, aprimora-se o estudo de Gardner, reforçando a idéia de que atualmente a Alienação Parental pode ser praticada por qualquer um que detenha a guarda do menor e não apenas a mãe.
A discussão sobre a Alienação Parental só veio surgir no Brasil, em 2002 época que também se começou a falar sobre o tema na Europa, no entanto apenas em 2006 é que a temática veio sendo mais discutida.1
Em 2008 o deputado federal Regis de Oliveira implantou um Projeto de Lei no qual regulamentava a Alienação Parental, sendo aprovada em 26 de agosto de 2010 a