Trabalho - 5s - qualidade
O século XX foi fundamental para as mudanças que cercavam a maneira de administrar das empresas mundiais. Os tradicionais modelos perderam espaço para abordagens mais abrangentes e inovadoras, que possibilitavam crescimento e desenvolvimento as organizações. Dentro desse escopo, podemos citar um modelo transgressor que foi o programa 5 S, visto por muitos como a base da qualidade.
O conceito do programa 5 S diz respeito a uma ferramenta de gestão criada no Japão por volta dos anos de 50 por Kaoru Ishikawa, visando auxiliar na reconstrução do país que precisava reorganizar suas indústrias e melhorar a produção devido à alta competitividade do mundo pós-guerra. Disseminada na área de qualidade, tem como objetivo organizar os postos de trabalho, de forma a aumentar a produtividade do trabalho e diminuir os desperdícios relacionados aos processos. Dessa forma, constitui um dos primeiros passos para uma empresa implantar um sistema de gestão total da qualidade.
O programa 5 S incide em cinco “sensos”, que são representado por cinco palavras japonesas: Seiri (separar e descartar); Seiton (ordenar e organizar); Seiso (limpar e inspecionar); Seiketsu (padronizar); Shitsuke (auto-disciplina). O 5 S tem como fundamento conscientizar os membros da organização da necessidade e importância da qualidade no ambiente de trabalho.
De certa forma, o 5 S atua sobre a cultura da empresa, reorganiza os processos, sendo importante contar com o comprometimento das equipes de trabalho para que assim os resultados esperados possam ser alcançados. Pressupõe que organizações devam ter ambientes limpos, organizados, com decência, assim como busca o bem estar dos colaboradores, proporcionando condições favoráveis para elevar a produtividade.
Os Cinco Sensos da Qualidade
O primeiro senso é o de utilização – Seiri – que corresponde a eliminar o que é desnecessário, separando-o do que de fato é necessário. Este S