Trabalho 3

TRABALHO I A imagem B revela graficamente um percurso histórico das igrejas coloniais brasileiras por meio de três croquis simplificados das fachadas das mesmas. Porém é importante ressaltar o trecho de Lúcio Costa a respeito da igreja do colégio dos jesuítas em Belém do Pará: “embora não se possa fixar, a rigor, um critério cronológico uniforme para a apreciação das obras de arte jesuítica do Brasil, pode-se contudo esclarecer que esse ar excessivamente primitivo é, muitas vezes, indício de trabalho menos antigo, já do segundo período.”
Usando como referência o primeiro croqui, que enfoca nas igrejas do século XVI, fica claro que suas formas moderadas, regulares e frias, como exemplifica a forma triangular clara do frontão, diferem muito das características barrocas e, portanto, conclui-se que se trata das primeiras igrejas do período colonial, representadas pelo estilo jesuítico, o maneirismo. Este estilo que fervecia durante a contra-Reforma e que também marcou as missões catequizadoras no Brasil é reconhecido pelas ambiguidades que o compõe. Seu objetivo era de estremecer a clareza do Renascimento e trazer sentidos duplos. Como explica John Burry “O mesmo edifício é um palácio e um monastério, a mesma pilastra sustenta o entablamento e funciona como moldura lateral de um painel de parede.” (Burry, pg. 65, 1950). Para as missões que tinham objetivo de atrair fiéis, o maneirismo carregava um grande fator positivo: acessibilidade à comunidade. Tal fator diferencia do estilo do Renascimento, que demandava a compreensão de um seleto grupo de filósofos e matemáticos. Por conta das terras coloniais não carregarem nenhuma herança de estilos anteriores, o jesuítas conseguiram realizar sua implantação sem dificuldades.
A segunda imagem, que trata de igrejas do século XVII também apresenta características maneiristas: a incorporação de campanários, que posteriormente serão substituídos por torres. Por mais que ainda tímidos, o desenho da fachada sofre grande