Trabalhadores rurais, reforma agrária e agricultura familiar o que nos impede?
Gilverte Tomicha
Kelly Martinez Leão
GEOGRAGIA AGRÁRIA Relatório de aula a campo no assentamento Geraldo Garcia, solicitado como critério avaliativo na disciplina Geografia Agrária, ministrada pelo Prof.º Msc. Alex Torres.
Campo Grande - MS
Novembro ∕ 2012
Introdução
Temas amplamente debatidos em sala de aula, a agricultura familiar, agronegócio e reforma agrária puderam ser constatados em sua realidade empírica no ultimo dia 27 de outubro de 2012, em aula a campo no assentamento Geraldo Garcia, no município de Sidrolândia∕MS, sob orientação do Prof.º Alex Torres, ministrante da disciplina Geografia Agrária na UEMS∕UUCG. Poder ver a realidade dos assentados em seu dia a dia, é de grande valia para podermos opinar conhecendo o movimento e suas características mais marcantes.
TRABALHADORES RURAIS, REFORMA AGRÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR: O QUE NOS IMPEDE?
Acampamentos
Antes mesmo de chegarmos ao nosso destino, pudemos vislumbrar às margens da estrada, diversos acampamentos vinculados ao MST ou outros movimentos, os quais abrigam as pessoas que já estão cadastradas nas políticas de Reforma Agrária do país, mas que mesmo assim, precisam aguardar por sua fração de terra vivendo em condições insalubres, expostos a baixas condições de higiene e saneamento, assim como de abastecimento e moradia. Diferentemente do MST, a FETAGRI, movimento semelhando ao MST, não exigem a obrigatoriedade para que os acampados permaneçam em seus barracos. Fato este bem marcante ao movimento, mesmo porquê na nossa visita percebeu-se a ausência de pelo menos uns 80% dos assentados. Isso se justifica pelo simples fato de que precisam trabalhar na cidade para garantir a subsistência de sua família. (Fig. 1).
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Figura 1: Nota-se que as habitações ficam a poucos metros da rodovia, onde carros passam em altas velocidades, isso oferece risco não somente às crianças