trabalho

INTRODUÇÃO

O autor começa focando sobre a presença da agricultura familiar em países desenvolvidos que apresentam os melhores indicadores de desenvolvimento humano, comparando-os com os países subdesenvolvidos, demonstrando que onde há o incentivo a este tipo de produção, existe uma melhor estruturação na economia, tornando-a dinâmica, além de existir em decorrência de tal, sociedades mais democráticas e equitativas, desta maneira garantindo uma transição socialmente equilibrada entre uma economia de base rural para uma economia urbana e industrial.
Em países subdesenvolvidos, se constata o fracasso, segundo Hans Biswanger, em decorrência de estratégias urbanas de desenvolvimento rural, voltadas para modernização e industrialização do campo. Essas estratégias consistem em estimular á modernização da grande propriedade, por meio, principalmente, de subsídios generosos, fazendo com que haja uma redução prematura da demanda por mão-de-obra agrícola e inflaciona o preço de terras acirrando conflitos fundiários.
Então qual a razão politica de se seguir essas estratégias?- A resposta se encontra muito logica, estes tipos de estratégias são adotadas para atender as oligarquias rurais, onde os próprios políticos são integrantes. Mas também é justificativa destas medidas adotadas, a visão de uma “justificativa intelectual” para o problema, onde, a modernização do latifúndio permitiria o uso mais eficiente das tecnologias modernas, reduzindo os preços dos alimentos com uma resposta mais ágil aos estímulos do mercado. Em decorrência desta pergunta torna-se necessária outra: onde se encontra o erro?- Agindo desta forma, esqueceu-se de levar em consideração as consequências socioeconômicas e politicas da adoção destas estratégias, colocando todas as expectativas na indústria e ignorando os efeitos sociais negativos de um crescimento baseado na modernização do latifúndio e a correlação entre crescimento econômico e distribuição de renda.
Há a necessidade de analises mais