TP2 AD
(...) Os Arranha céus no Brasil provêm de um erro profundo. É injustificável e lamentável numa terra rica de espaço esse sistema de construções que em outras cidades, Em Nova Iorque, por exemplo, tem sua razão de ser. No Rio de Janeiro a existência dos arranha-céus não têm sentido. (...) É uma imitação. As formas de arte não resultam de uma vontade. Não há forma de arte intencional. E, por isso mesmo, os vossos arranha-céus que não correspondem a uma necessidade, que não surgem espontaneamente da terra, são necessariamente uma expressão falsa de arte. Penso muito que, de um modo geral, a Arquitetura do Rio é quase uma ofensa à paisagem. Deve-se procurar sempre uma linha correspondente à da natureza.”(Luigi Pirandello, 1927 apud Segawa, 1999, p. 63).
Os primeiros edifícios brasileiros, estão localizados no eixo Rio – São Paulo, podemos evidenciar:
a) A Casa Médici – Construído em São Paulo, em 1912, para funcionar como edifício de escritórios, foi feito em concreto armado e possuía duas entradas distintas, uma pela Rua Libero 3 Badaró, onde podia-se avistar cinco pavimentos e outra pela Ladeira Dr. Falcão Filho, rua menos elevada, em que o prédio possuía nove pavimentos. O projeto foi do arquiteto Samuel das Neves (SOMEKH, 1997, p. 83).
b) Edifício Guinle – É pioneiro na verticalização no Rio de janeiro, possuindo 8 andares, foi projetado