toyotismo
O Modelo Toyota evoluiu pela necessidade de adaptação às restrições que o mercado japonês exigia, surgindo logo após a Segunda Guerra Mundial com um conceito inicial de eliminação completa do desperdício. Tem por objetivo criar vínculos entre indivíduos e seus parceiros, de modo que haja uma adaptação mútua, com objetivos em comum, aceitando pedidos e exigências de cada consumidor.
Sustentado pela ideia do Just in time, o sistema exige que, no fluxo de cada processo, as necessidades devem ser supridas na quantidade, no tempo e lugar certo. Esse conceito baseia-se na percepção de que se chegar tarde há paralisação do processo produtivo, e chegando muito cedo haverá um simples acúmulo de material sem utilidade naquele momento, requerendo espaço e capital, entre outros. igeo Shingo, oriundo da Toyota Motor Company, identificou sete categorias de desperdícios.
1. Desperdício da superprodução: os adiantamentos de produção na suposição de uso futuro são desperdícios. Faça somente o necessário, aquilo que o cliente deseja. Esse tópico ganha particular interesse para a indústria ocidental, face à sua característica já citada de crença da produção em massa.
2. Desperdício de espera: diretamente ligado ao desperdício anterior.
Havendo lotes maiores haverá formação de filas para o processamento do material nas operações subseqüentes. Até esse estágio teríamos somente o desperdício em função da superprodução. Mas como os materiais são necessários em etapas do processo, ou setores, posteriores, que ficam aguardando o recebimento do material para poder iniciar a sua etapa. Essa parada gera um novo