toyotismo
História[editar | editar código-fonte]
O Japão foi o lugar da automação flexível pois apresentava um ambiente diferente dos EUA: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.
No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia1 (ocorrida entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de 1953) também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu solução à situação territorial até os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas, suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados Unidos, já que a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o aliado capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda Norte-Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a reconstrução da economia