Toxicidade - química analítica
Este ácido quando inalado pode causar irritação ao trato respiratório e as mucosas das membranas, principalmente no nariz e na garganta. Pode acarretar também em uma fadiga respiratória, ou ainda em um edema pulmonar. Se ingerido ele pode causar severas queimaduras na boca, garganta e estômago, levando à morte. Tem como sintomas: dor de garganta, vômito, diarréia, colapso circulatório, pulsação fraca e rápida, baixa respiração e pouca urina. O choque circulatório causa a morte. Em contato com a pele os sintomas mais observados são: vermelhidão, dor local e severas queimaduras. Além disso, a pulsação torna-se fraca e rápida, a respiração baixa e a urina reduzida. Já em contato com os olhos pode causar conjuntivite, lesões na córnea e cegueira. Uma exposição muito prolongada a névoa deste ácido pode afetar os pulmões, causar corrosão dos dentes, bronquite, edema na laringe e nos pulmões e perda dos sentidos. Névoas contendo alta concentração de ácido sulfúrico são cancerígenas para os seres humanos e podem causar câncer de laringe. Devido à natureza corrosiva do ácido sulfúrico, animais expostos a este produto poderão sofrer danos teciduais e serem levados à morte, dependendo da concentração ambiental. As plantas contaminadas com o produto podem adversamente ser afetadas ou destruídas.
Ácido Cianídrico (HCN)
O ácido cianídrico ou ácido prússico é o veneno de ação mais rápida que se conhece. Ele é capaz de provocar a morte de um indivíduo com a ingestão ou inalação de uma pequena dose. Sua ação tóxica se dá com a inibição da enzima citocromo oxidase, através da formação de complexos com o ferro que estas enzimas contêm. Dessa forma, as enzimas tornam-se incapazes de transportar os elétrons pela cadeia respiratória, impedindo a transferência desses elétrons para moléculas de oxigênio e impedindo, também, a produção de energia. O íon cianeto provoca a parada da respiração celular e o indivíduo acaba morrendo por asfixia, mesmo que o