Totalitarismo nazista
A partir de uma política de purismo racial e alavancagem econômica no país, o Partido Nazista buscou implementar uma ditadura na Alemanha.
Similarmente ao fascismo de Mussolini, Hitler, o líder nazista, adotou diversos estratagemas políticos, sociais e de propaganda como forma de recrutar alemães para seus objetivos. Criou uma imagem de chefe, o qual concentrava toda a justiça e capacidade de governança. Todas as medidas políticas eram tomadas a partir do que este chefe considerava primordial para o país.
Uma grande característica desse tipo de governo autoritário é o nacionalismo exacerbado, em que se põe o país acima de qualquer pessoa ou grupo de pessoas, indiferente aos direitos sociais e humanos, excluindo o cidadão em prol da nação. Criou-se uma esfera mitológica de que o chefe irá salvar toda a população do caos e que ele, e somente ele, é capaz de alavancar a nação.
Corroborado por uma intensa propaganda política, intrínseca e importante no governo de Hitler e articulada pelo seu ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, o Partido Nazista fazia o recrutamento de jovens alemães, a pregação da ideologia antissemita, a elevação de Hitler ao posto de líder indiscutível, gerava uma nova cultura na sociedade alemã.
O interesse coletivo é, acima de tudo, objetivo central do nazismo. A partir dessa concepção, o chefe, que concentra todo o poder, tem a capacidade de manejar como convém os recursos e pessoas do país. Ele também tem o poder de editar leis, mesmo que injustas ou más, para fazer valer um Estado que não obedece nenhum critério - moral, ético ou democrático –, exceto aquilo que é interesse do Partido, e para tornar legal suas ações facínoras.
Apesar de agir legalmente, não constituí um Estado de direito, como visto em Canotilho, pois emite leis arbitrárias, cruéis e desumanas. É mais bem reconhecido como Estado de não direito e pode ser evidenciado, por exemplo, durante os seis iniciais anos da ditadura de