Total quality management
INTRODUÇÃO
Em uma economia globalizada, liberalizada e em busca de excelência, encontramos algumas realidades, com as quais os empresários e executivos brasileiros, em busca de sua sobrevivência, têm que conviver, pois a qualidade deixou de ser meta para ser premissa.
Estamos presenciando a nova revolução industrial, com uma explosão tecnológica, onde todos estão sendo obrigados a aprender cada vez mais e com rapidez; os governos estão se retirando da economia, abrindo os espaços e diminuindo ajudas e subsídios, com Leis de Proteção ao Consumidor mais rígidas; os produtos e serviços têm ciclos de vida cada vez menores, tornando o consumidor mais crítico e exigente; as margens de lucros se estreitam, por causa de um mercado mais competitivo e, muitas vezes, de menor poder aquisitivo.
Portanto, neste trabalho iremos abordar alguns itens da realidade das empresas quanto ao assunto TQM (Total Quality Management), sua utilização e variada e abrangente, tendo como objetivo apresentar a fundamentação e instrumentar a operacionalização e gestão mecânica de qualidade de entidades com as mais diversas características.
A EVOLUÇÃO DO CONCEITO QUALIDADE
No modo de produção anterior à Revolução Industrial, o artesão se ocupava de todas as tarefas: desde a escolha e aquisição da matéria-prima até a fase de acabamento e entrega do produto. O controle da qualidade era exercido pelo próprio artesão. As características do modelo artesanal eram a baixa produção e o alto padrão de qualidade.
Com o advento da industrialização, surgiu o processo de multidivisão das tarefas na confecção de um produto. O controle da qualidade passou às mãos do mestre industrial, que exercia a supervisão desses grupos. Com o aumento das escalas de produção e do número de trabalhadores, o sistema tornou-se inviável, pois não era possível um só mestre supervisionar todo o processo. A resposta para o problema foi à padronização dos produtos.
Com a 2ª Guerra Mundial, houve