tombamento de brasilia
O tombamento de Brasília.
Com intuito de facilitar uma primeira consulta sobre as questões relativas ao tombamento de Brasília, reunimos abaixo informações esparsas para os mais interessados na questão.
Brasília, capital de todos.
Se em 1957, quando começou a ser construída, Brasília era ainda uma capital de poucos e de raros habitantes, já que naquele ano o primeiro censo indicava apenas 6.283 moradores vindos de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Bahia; hoje a capital da República é a terra da todos e de muitos, de múltiplos e incontáveis cidadãos dos quatro cantos do país.
Já somos mais de 2 milhões e 500 mil brasilienses do Brasil inteiro, um número que não para de crescer ano após ano.
Hoje a quarta maior e mais populosa metrópole do país — a capital nacional proposta em
1823 por José Bonifácio, sonhada em 1883 por Dom Bosco, riscada em 1892 pela Missão
Cruls, prometida em 1955 pelo então candidato Juscelino Kubitschek e inaugurada cinco anos depois pelo eleito JK — é um milagre e um orgulho do Brasil.
Bens tombados
Com o objetivo de preservar bens de natureza material de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental, etnográfico, paisagístico, arqueológico e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados, foi criado o Tombamento — ato jurídico administrativo realizado pelo Poder Público.
O Tombamento pode ser aplicado aos bens, como edificações, objetos (bens móveis e /ou integrados), núcleos urbanos, jardins e paisagens, podendo ser solicitado aos órgãos responsáveis pela preservação: qualquer cidadão, pessoa jurídica ou o próprio Poder
Público.
Na Capital, a preocupação com a sua conservação vem desde a implantação da cidade em
1960, e consta da Lei Santiago Dantas que estabeleceu a organização administrativa do
Distrito Federal (Art. 38 da Lei n° 3.751/60). Brasília foi reconhecida como patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO em 1987, tombada como