Tomate cereja
O tomate-cereja (Solanum lycopersicum var. cerasiforme [1]) é uma espécie de tomate cujo tamanho é menor e, normalmente, seu sabor é um pouco mais doce que um tomate comum. Ele é usado em saladas, enfeites de pratos sofisticados ou mesmo comido puro. Seu diâmetro varia entre 3 e 10 cm, e seu formato entre a esfera e a elipse.
O tomate cereja tem sido cultivado desde pelo menos o início dos anos 1800[2] e é presumido ter originado no Peru e Norte do Chile.[3]
A espécie que é mais comumente comercializada hoje em dia foi desenvolvida em Israel por institutos de pesquisa na área de engenharia genética agrícola no país. O grupo que mais se salientou nesta pesquisa é filiado a faculdade de agricultura da Universidade Hebraica no campus da cidade de Rechovot. Esta espécie foi desenvolvida devido a necessidade de uma espécie mais adequada ao clima israelense e que o tempo entre o amadurecimento e apodrecimento do tomate fosse maior.
Das culturas hortícolas, é a que tem maior importância económica e a mais divulgada em todo o território nacional. É produzido sem grandes dificuldades desde que sejam devidamente selecionadas as variedades mais adequados a cada situação e tidos os cuidados necessários para controlo do ambiente, nomeadamente em cultura protegida.
Características Morfológicas
As características morfológicas do tomateiro mais importantes, são as seguintes:
- Possui um sistema radicular amplo, constituído por uma raiz principal, que pode alcançar os 50-60 cm de profundidade, e por uma grande quantidade de ramificações secundárias, reforçadas pela presença de um grande número de raízes “adventícias” que surgem na base dos caules.
- O caule do tomateiro é anguloso, coberto em toda a sua superfície de pêlos perfeitamente visíveis que, devido à sua natureza glandular, libertam uma substância líquida responsável pelo aroma característico da planta.
No início do crescimento o porte do caule é erecto, mas à medida que a planta cresce, o seu peso faz