Tomar do Geru
História
Existe uma lenda de que quando Tomar do Geru ainda era aldeia e a cidade já estava sendo levada, apareceu à imagem de Nossa Senhora do Socorro dentro de um gravatá no meio da mata, onde hoje é a igreja.
A imagem foi encontrada pelos índios Kiriris e entregue aos padres jesuítas, que a levaram para onde estava sendo construída a cidade, as casas, a capela e o cemitério. Mas à noite, a imagem teimava em voltar para a mata onde foi encontrada. Na manhã seguinte, a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro era transportada. Foram várias vezes levando e ela voltando, até que os padres decidiram construir uma igreja e lá colocaram a imagem de onde nunca mais saiu.
Outra lenda conhecida no município é a do Boqueirão. Numa capela onde existia muito ouro. Após a expulsão dos religiosos que zelavam pela capela, as pessoas retiraram todo o ouro e o transportaram em carro de boi para a cidade de Itabaianinha, para doar a Nossa Senhora da Conceição. No meio da viagem, o carro de boi quebrou o eixo, levando os transportadores a desistirem da viagem e a enterrarem o ouro.
Em 25 de novembro de 1953, Geru é transformada em cidade - lei sancionada pelo então governador Arnaldo Garcez -, e recebe o nome histórico de Tomar do Geru.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 11º22'24" sul e a uma longitude 37º50'26" oeste, estando a uma altitude de 170 metros. Sua população estimada em 2004 era de 13.641 habitantes.
Já na divisa com a Bahia, o município de Tomar do Geru, fica a 131 quilômetros de Aracaju e tem uma das mais belas e antigas igrejas católicas de Sergipe.
Religião
O município tem uma forte tradição religiosa. No período da Quaresma, acontece a Lamentação das Almas, uma penitência realizada somente por homens. Na Sexta-Feira da Paixão é realizada a procissão dos penitentes, onde os homens fazem auto-flagelação. Em setembro acontece a festa da Padroeira, Nossa Senhora do Socorro.
A igreja de Nossa Senhora do Perpétuo