REDAÇÃO

Uma falha de comunicação com final feliz

Havia começado a mexer com corretagem e trabalhava um empreendimento na cidade de Santos. Já há algumas semanas me dedicava, divulgando-o por e-mail, buscando parcerias, contatando clientes potenciais por telefone, orientando e esclarecendo dúvidas de interessados. Estava animado, pois havia surgido um possível comprador trazido por um amigo que tinha encaminhado, a este, um e-mail que eu lhe havia mandado. Imediatamente pedi a meu amigo os contatos desta pessoa. Ele, no entanto, me pediu que tivesse calma para não atrapalhar o negócio e sugeriu que aguardasse até a próxima segunda feira, quando entraria novamente em contato, e eu assim o fiz.

Na empresa em que atuo, existe um procedimento padrão criado para assegurar o correto recebimento das comissões por vendas realizadas para que não haja confusão, a ficha de atendimento a clientes, conhecida como FAC, deve ser preenchida e cadastrada na empresa no dia do primeiro contato com o cliente. Como ainda não tinha os dados desse possível comprador, não consegui preenchê-la de imediato. Na segunda feira, recebi um telefonema deste amigo, que me informou que a pessoa havia ido ao empreendimento e reservado seis unidades. No primeiro momento fiquei desorientado e confuso, expliquei-lhe o problema e busquei orientações com corretores mais experientes sobre como lidar com aquela situação. Sugeriram que agendasse uma reunião com o cliente e que, nesta reunião, minha gerente estivesse presente, para assim esclarecer os fatos. Afinal, a cliente só teve conhecimento do produto porque meu amigo o havia indicado, seguindo minha indicação e prospecção.
Marcamos então em um café na região dos Jardins (foi o café mais caro que já tomei, mas valeu muito a pena). Quando o cliente chegou, me deparei com uma linda mulher, loira, que, confesso, por um momento, me fez esquecer o motivo que me levava a estar ali. Retomei as rédeas da situação e demos andamento a uma nova reserva,