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Emilie Chamie
Bibliografia
Emilie Chamie foi uma das percursoras do design gráfico brasileiro e a primeira mulher a seguir a carreira de comunicação visual. Formada no Instituto de Arte Contemporânea (IAC), do Masp, primeiro curso de desenho industrial do país, Emilie Chamie faz parte da geração de designers dos anos 1950 que revoluciona e inaugura.A libanesa-brasileira havia decidido que carreira seguiria desde cedo e optou por estudar no Instituto de Artes contemporâneas ( IAC) fundado por Pietro Maria Bardi em 1951 na sede do Museu de Artes de São Paulo.
“ Era uma grande oportunidade de lançar-me num novo território, onde o social prevalecia sobre o individual” comenta ela referindo-se aos estudos de comunicação visual e design industrial.
Emilie foi uma das poucas que persistiram em ficar em sua profissão e seguiu sua carreira praticamente solo e ainda realizava poucos projetos a cada vez que fazia.
Também foi uma das designer brasileiras com maior número de livros realizados.
A partir de 1963, Emilie integra o escritório forminform, fundado por Alexandre Wollner, Geraldo de Barros, Walter Macedo e Ruben Martins.
Participou da Semana de Arte Mundial da Vanguarda, na galeria Riquelme, Paris, em 1965. No ano seguinte, apresentou trabalhos na Mostra de Arte de Vanguarda, em Arlington, Estados Unidos, e na Exposição de Arte Internacional, galeria Luana Mordó, Madri.
Em 1973, suas obras são apresentadas em Bruxelas, Bélgica, por Pietro Maria Bardi, na mostra Imagem do Brasil. Um ano depois, faz sua primeira individual no Masp: Vinte Anos de Fotografia e Trabalhos Gráficos, que recebe a premiação de melhor exposição da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA.
Em 1978, Emilie é considerada pela APCA a melhor artista gráfica do ano, pelo design do livro Mitopoemas Yãnomam.
Em 1982, participa da exposição O Design no Brasil - História e Realidade, do Sesc São Paulo, e recebeu o prêmio da APCA de melhor concepção de livro, por Teatro Municipal 70. O