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Delacroix é considerado o mais importante representante do romantismo francês. O pintor, que como poucos, soube sublimar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem sempre a pintura precisa de um tema". E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.
A Liberdade Guiando o Povo (em francês: La Liberté guidant le peuple) é uma pintura de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução Francesa. Uma mulher representando a Liberdade, guiando o povo por cima dos corpos dos derrotados, levando a bandeira tricolor da Revolução francesa em uma mão e agitando um mosquete com baioneta na outra.
Delacroix, que nasceu na Era do Iluminismo, foi dando lugar às ideias e estilo do romantismo, rejeitando a precisão no desenho e a importância da cor livre, que são características da arte na época.
Delacroix retratou a Liberdade, tanto como figura alegórica de uma deusa, como uma mulher robusta do povo, uma abordagem que os críticos contemporâneos denunciaram como "ignóbil" (quem infringe as leis da moral). O monte de cadáveres atua como uma espécie de pedestal de onde a Liberdade passa descalça e com os seios nus, de lona e no espaço do espectador. O barrete que ela usa simbolizou a liberdade durante a primeira Revolução Francesa, de 1789-1794. A pintura tem sido vista como um marco para o fim da Era do Iluminismo, assim como muitos estudiosos veem o fim da Revolução Francesa como o início da era romântica.
Os lutadores são uma mistura de classes sociais, que vão desde as classes mais altas, representadas pelo jovem com uma cartola, para a classe média ou a revolucionária burguesia, como exemplificado pelo menino segurando as pistolas. Em segundo plano, pode ser vista também uma bandeira igual, muito longe, nas torres de Notre Dame.
A pintura inspirou a Estátua da Liberdade, em