Tiristores
Ronaldo Ruas
1.Lei de Ohm Qualquer processo de conversão de energia pode ser relacionado a uma equação onde o efeito=causa/oposição. Em eletricidade e circuitos elétricos o efeito que desejamos estabelecer é o fluxo de cargas ou simplesmente o de corrente elétrica. Apenas relembrando, corrente elétrica é a movimentação de elétrons em um meio condutor em função do tempo regida pela equação: ∆Q ne.qe C I= = s = A ∆t ∆t A movimentação ordenada/direcionada de carga ocorre quando aplicado uma diferença de potencial entre dois pontos de um meio condutor. Ainda quando aplicado a diferença de potencial entre dois pontos, fica estabelecido por definição que se a energia de um joule [J] é gasta para movimentar uma carga de um coulomb, teremos um volt, conforme equação: Energia 1J V= = [V ] C arg a 1C Se temos tensão (diferença de potencial – d.d.p.) a energia necessária para movimentar uma carga de um Coulomb e que movimentação de cargas por um determinado tempo é estabelecido como corrente, quanto mais energia for entregue ao circuito para movimentar uma quantidade de carga maior ( na mesma base de tempo – segundo) dizemos que este processo ocorre com uma maior Potência, conforme equação: J C J P = V .I = . = [W ] C s s Como vimos, durante a condução de eletricidade ocorrem choques entre os elétrons que participam da condução e entre elétrons que fazem parte das ligações químicas da estrutura do material e, claro, dos íons que compõem o material. Podemos afirmar que quanto maior a quantidade de choques menor é a capacidade de movimentação dos elétrons, ou em outras palavras, maior é a oposição a do material frente a condução de elétrons. Está oposição como vimos, é intrínseca do material e é definida como resistividade do material, definido conforme a equação: l R = ρ [Ω], sendoρ [Ω.cm] A A Lei de ohm vem definir o efeito a causa frente à oposição, considerando as grandezas de tensão [V], resistência [Ω] e corrente elétrica [A], conforme