TIPOS PSICOLÓGICOS
Normalmente, uma combinação das quatro funções resulta numa abordagem equilibrada do mundo para a pessoa. Jung considera que, para nos orientarmos, temos que ter uma função que nos assegure do concreto que está aqui (sensação). Em seguida, uma segunda função que estabeleça o que é esse concreto percebido (pensamento), depois, uma terceira função que declare se isto nos é ou não apropriado ou que valor isso tem (sentimento), finalmente, uma quarta função que indique de onde isto veio e para onde vai (intuição).
Entretanto, ninguém desenvolve igualmente bem todas as quatro funções. Cada pessoa tem uma dessas funções fortemente predominante, e tem também uma segunda função auxiliar, parcialmente desenvolvida.
As outras duas funções restantes em geral são inconscientes e a eficácia de sua ação será bem menor. Quanto mais desenvolvidas e conscientes forem às funções dominantes e auxiliar, mais profundamente inconscientes serão as funções opostas. E quais seriam segundo Jung, as funções consideradas opostas? O Sentimento se opõe ao Pensamento e a Sensação se opõe à Intuição. Assim sendo, a pessoa jamais seria predominantemente Sentimental tendo em segunda prevalência o Pensamento, ou seja, jamais seria Sentimental-Reflexiva, mas poderia ser Sentimental-Intuitiva, por exemplo. Segundo essa caracterização de personalidade de Jung, teríamos quatro tipos psicológicos mistos: Reflexiva-Sensitiva (caso prevaleça o Pensamento em primeiro plano e a Sensação em segundo, sobre as outras duas bastante apagadas); Sensitivo-Reflexivas, Intuitivo-Sentimental e Sentimental-Intuitiva. Nosso tipo funcional indica nossas forças e fraquezas relativas e o estilo de atividade que tendemos a preferir
A tipologia de Jung é especialmente útil no relacionamento interpessoal, ajudando-nos a compreender os relacionamentos sociais. Ela descreve como as pessoas percebem, usam critérios, agem e fazem julgamentos. Por exemplo, os oradores Intuitivo-Sentimentais não