Tipos libidinais
Freud, em 1931,descreve três tipos libidinais: os tipos obsessivos, narcísico e, erótico, correspondentes, com ressalvas, aos tipos: N, P, e EL, respectivamente.
Alerta, com razão, que os tipos puros são teóricos e que os tipos mistos: EL/N; EL/P; P/N, por exemplo, são os clinicamente observáveis, a partir da experiência.
TIPOS MISTOS: teriam características de mais do que um dos tipos EL e do tipo P, compondo um tipo psicológico com características próprias, singularizadas pela biografia de cada um. Para Freud, esses tipos psicológicos não coincidem com quadros clínicos, mas ajudam a unir o abismo entre o normal e o patológico.
OBSESSIVO
O tipo obsessivo distingue-se pela predominância do superego. São pessoas dominadas pelo temor de sua consciência em vez do medo de perder o amor.
São pessoas com alto grau de auto-confiança Em “O mal estar na civilização”, Freud (1931) considera o tipo obsessivo como homem de ação, que “nunca abandonará o mundo externo, onde pode testar sua força”.
Tipo N
São pessoas distinguidas pela ambição e pela competitividade, com bom controle dos impulsos, superego severo com defesas obsessivas, relações de objeto triangulares, exibicionismo sexualizado ou mais ligados à ordem e parcimônia, obstinadas, insatisfeitas, individualistas, austeras, racionais e lógicas, teimosas, submetidas a um superego punitivo.
Os aspectos neuróticos levam a pessoa à ação, à conquista, à busca pelo poder, à disputa. A pessoa pode ser falante, às vezes agressiva, incisiva, acusadora, pode parecer autoritária.
Seu modo de se colocar no mundo sugere alguém empreendedor, agressivo nos negócios, aparentemente interessado em poder, dinheiro. Ao lidar com a castração, o neurótico deseja o triunfo fálico e a disputa torna-se imperativa. Competir passa a ser mais interessante que escutar ou compartilhar, embora a culpa pela conquista possa