O primeiro ano de vida- Objeto Libidinal
Esse é um assunto que vem levantando várias posições e argumentos, mas que porém, vem sendo estudado á pouco tempo.
Principalmente quando se trata dessa relação direta mãe-filho, que é algo que sempre deixa questionamentos. É uma relação um tanto quanto cheia de mistérios, que chama a atenção da psicologia nas últimas décadas, onde vários psicanalistas ocupam seus pensamentos e pesquisas tentando explicar detalhes desses acontecimentos minuciosos existente somente entre esses dois seres.
Como explicar essa relação? Essa troca de informações e vivências da mãe com o recém-nascido? Sabe-se que praticamente todos os acontecimentos que ocorre nos primeiros meses, na verdade, se estendendo por todo o primeiro ano de vida da criança, marcam influentemente o desenvolvimento psíquico e estrutural dela. Esse desenvolver psicologico, é capaz de nos mostrar as várias possibilidades e determinantes da evolução desse ser humano, de como futuramente, afetará seu comportamento. Esse seria o primeiro momento onde se desenvolveria suas condutas, e assim, ao decorrer da vida, ela mudaria de acordo com suas vivências.
Freud apesar de poucas vezes, tentou estudar e explicar essa relação. Ele dirigiu seus estudos, tratando essa relação como um objeto do interesse da criança.
Em suas teorias, ele tenta explicar o que acontece exatamente entre mãe e filho. Ele diz que a partir do ínicio, no momento de sua concepção, o recém-nascido é um ser psicologicamente indiferenciado. Ele trata o psicológico como sem consciência, falando ao pé da letra, como se a criança que nasce, fosse uma "folha em branco". Nela não existe nenhum tipo de percepção sobre o mundo á sua volta, e nem sensações que o corpo tem, e instintamente reage. Segundo ele, no sentido mais usual da palavra, ao nascer, a criança não possui ego.
Por isso essa relação influencia tanto no desenvolvimento psíquico e somático da personalidade. É construtivo desde o primeiro dia de vida,