Tipos de Imunidades
Dentro do nosso corpo há um impressionante mecanismo de proteção, chamado sistema imunitário que está feito para o defender de milhões de bactérias, micróbios, vírus, toxinas e parasitas que tentam invadir o nosso corpo. Quando morremos, demora apenas algumas semanas para que esses organismos destruam completamente nosso corpo, ficando apenas o esqueleto. Obviamente, isto não acontece devido ao facto do sistema imunitário existir, dado que a função do mesmo é impedir que essa destruição não aconteça enquanto estamos vivos.
Existem dois tipos de imunidade que são: imunidade natural e imunidade artificial.
Imunidade natural
Imunidade natural é o processo de resistência que se adquire contra os agentes patogénicos que depois de terem atravessado um percurso com uma série de barreiras de defesa naturais do nosso organismo (nariz, garganta, pulmões, sistema digestivo), ao longo das quais encontram inúmeras células do sistema imunitário não específico, às quais conseguiram sobreviver alcançando assim a corrente sanguínea, onde aí as células do sistema imunológico específico (linfócitos) os esperam para os destruir e, portanto, os linfócitos tiveram tempo suficiente para se prepararem para combater os agentes patogénicos.
Quanto mais o organismo pratica a sua capacidade de descriminação e combate contra os agentes patogénicos, maior será o armazenamento de estratégias e mecanismos bem sucedidos que serão gravados na memória das células do organismo. Portanto, quanto mais desenvolvido e experiente for o organismo, menos vulnerável será o sistema imunitário desse organismo.
A imunidade natural pode ainda ser ativa ou passiva.
A imunidade natural ativa é o auto desenvolvimento de imunidade como resposta à invasão do organismo por um micróbio. A imunidade natural passiva é a administração direta de anticorpos específicos, neste caso o desenvolvimento de imunidade é induzido pela introdução de anticorpos produzidos por outro organismo (por ex: