Espaço Intra-urbano no Brasil
Espaço Intra-urbano no Brasil
Flávio Villaça
AUPU 202
Profª. Carolina Heldt
Aline Garcia Pedretti
R.A.: 201004655
2º BARM – D02
31/08/2011
O autor faz uma profunda analise sobre o crescimento da cidade de São Paulo, sobre a estruturação inicial da cidade de São Paulo que apresenta características em comum com outras cidades do Sul do Brasil e faz comparações e reflexões sobre o assunto.
Alguns dos pontos em comum apresentados pelo autor são: as cidades podem se expandir para todos os lados, pois se encontra em regiões interioranas; a existência de uma barreira à expansão urbana, como o vale por onde corre um rio e sua área de várzea, além da ferrovia que se encontra junto ao rio; as camadas mais afastadas da população tendem a se concentrar do lado onde se localiza o centro, porém, lá também se encontram camadas de baixa renda; do lado oposto ao centro um subcentro é formado e destinado a atender a população de baixa renda que não tem acesso econômico ao centro principal. No caso de São Paulo, esse subcentro foi o Brás. A área de expansão foi do centro para a periferia, em 360º. O espaço urbano é dividido ao meio por um rio, o lado em que está o centro da cidade, tende a inicialmente ter maior crescimento, porém depois, tende a ter uma degradação e abrigar uma parcela mais pobre da população, no lado oposto ao centro é comum a criação de um subcentro, que no caso de São Paulo foi o Brás e no de Belo Horizonte foi a Lagoinha. Ao analisar mais cuidadosamente essa expansão, ela foi de forma seletiva, pois a classe alta sempre teve condições de poder optar pelas regiões que melhor atendiam as necessidades, sendo assim desde o início se concentram mais a oeste. A expansão foi maior na região leste-oeste, porém na região do Anhangabaú os obstáculos eram menores, por isso com o passar do tempo tal região tornou-se mais populosa. Em 1870, São Paulo teve um crescimento explosivo, apesar de ter uma população menor que