Cultura empresarial Cultura empresarial ou organizacional compreende um conjunto ou sistema de significados que são compartilhados por uma determinada empresa ou entidade num tempo específico. Ela inclui valores e crenças, ritos, histórias, formas de relacionamento, tabus, tipos de gestão, de distribuição da autoridade, de exercício da liderança e uma série de outros elementos. Na verdade, a cultura empresarial ou organizacional tem sido contemplada com um número grande de definições, mas, se não em todos eles, pelo menos na maioria, se aceita a ideia de que ela pode sofrer mudanças (às vezes radicais) ao longo do tempo, ainda que, quase sempre, a organização (e seus integrantes) resista a elas. A cultura empresarial pode ser vista como resultado de um aprendizado coletivo e que identifica ou singulariza as instituições. Nos últimos anos, tem sido comum contrapor as empresas tradicionais e as empresa da nova economia, conferindo-lhes traços culturais distintivos: as primeiras, injusta e adequadamente, consideradas jurássicas, pesadas e fadadas ao desaparecimento; e as segundas, vistas como inovadoras ágeis e comprometidas com o futuro (o que, convenhamos, nem sempre é verdade). Ainda que esta distinção (entre empresas da nova e das velhas economias) venha, pouco a pouco, sendo contestada, ela reforça a ideia de que as empresas, vistas isolada ou conjuntamente, professam uma cultura e que ela está em permanente mudança. Estudiosos da cultura organizacional chamam a atenção para a interferência da cultura nacional na cultura empresarial, de tal forma que, em princípio, a segunda plasma a primeira, como se existissem permanente dedos invisíveis costurando formas de relacionamento, padrões de conduta e tipos de administração. Invocam-se a este respeito o famoso jeitinho brasileiro, a afetividade e o sensualismo nas relações e o personalismo. O tema é bastante complexo, mas, felizmente, a literatura nesta área, nacional e