Tipos de azeite
O tempero de sua salada
Testamos o tipo mais nobre de azeite, o extra virgem.
A maioria dos produtos é confiável, mas dois estavam“batizados”.
O azeite é cada vez mais popular no Brasil. O mercado brasileiro apresenta vendas de aproximadamente 32 mil toneladas do produto por ano, ficando entre os dez maiores consumidores do mundo. Em termos de tipo de azeite consumido, a participação do extra virgem representa 37%. E foi este tipo que analisamos no teste alimentar deste mês. Na avaliação de 20 marcas (todas em embalagens de 500ml), tivemos um resultado muito superior ao da PRO TESTE no 8 (out/02), quando testamos o azeite de oliva comum. Nada mais natural, até porque o azeite extra virgem tem qualidade superior e custa até o dobro. Problema foi, assim como na outra vez, ter fraudes. Desta vez, dois estavam “batizados”.
Rótulo nem sempre fixo
Por dentro do vidro
Para avaliar os principais azeites do mercado, fizemos uma série de análises.
Rotulagem – Vimos se os rótulos tinham todas as informações exigidas pela legislação, além de outros dados importantes para sanar dúvidas do consumidor.
Embalagem – Avaliamos as diferentes marcas pela sua embalagem, que pode ser de vidro, lata ou plástico.
Acidez – Para verificar a acidez dos azeites, calculamos a quantidade de ácidos graxos livres (expressa em porcentagem de ácido oléico). O limite aceitável de acidez para que o azeite extra virgem seja considerado próprio para consumo é de 0,8%.
Conservação – Para calcular o estado de conservação dos azeites, examinamos o índice de peróxido e fizemos uma análise espectrofotométrica de absorbância em ultravioleta K 270nm.
Qualidade – Para medir a qualidade do azeite, analisamos umidade, impurezas e absorbância em ultravioleta K 270nm, K
232nm e Delta K.
Fraudes – Para checar possíveis fraudes, fizemos várias análises: quantidade de ceras, estigmastadieno, eritrodiol e uvaol (adição de óleos obtidos por extração com solventes), composição em