Tipologia Arquitetonica
PROJETO ARQUITETÔNICO IV – ARQ5636
A TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA COMO IDENTIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
ÉTNICA E CULTURAL NA CIDADE DE BANJA LUKA
PROFESSOR LUIS ROBERTO MARQUES
ACADÊMICA MARIANA FONSECA CLARO
Florianópolis, 06 de outubro de 2005.
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A TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA COMO IDENTIFICAÇÃO-DIFERENCIAÇÃO
ÉTNCA E CULTURAL
Objeto de estudo
As duas tipologias arquitetônicas predominantes na cidade de Banja
Luka, capital da República Sérvia, distrito federativo da Bósnia e Herzegovina, e resquício de um conflito étnico ainda não solvido.
Método
Vivência de dois meses na cidade, trabalhando no Instituto de
Planejamento Urbano da República Sérvia. Conversa com moradores de ambas as etnias, e visitas guiadas a locais de grande reminiscência das “dores” do último grande conflito.
Comparação entre as tipologias e suas respectivas culturas, através de fotos e desenhos.
Considerações prévias
Antes de partirmos para uma análise direta das diferentes tipologias, deveremos compreender as grandes transformações sofridas pela sociedade local. As várias etnias dos Bálcãs têm séculos de histórias de invasões (turcas e austro-húngaras, principalmente). O conturbado local foi cenário de uma das mais importantes páginas da história mundial, o assassinato do Arque-duque Francisco
Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, por um estudante em Sarajevo.
Naquela época as etnias do Bálcãs estavam subjugadas pelo Império AustroHúngaro.
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Após a I Guerra, Sérvia, Croácia e Eslovênia juntaram-se formando a
Iugoslávia. Dentro dessas três principais etnias havia outras minoritárias, como os bósnios (nome adotado depois da II Guerra pela ONU para não confundir etnia com religião), os montinegrenses entre outros como a população de Kosovo (sem denominação em português por enquanto, talvez kosovênses).
Josip Broz, um camponês croata, depois de ter lutado na Primeira Guerra
Mundial