Representação de arquitetura
ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO EM ÁREAS DE ENCOSTAS
Maria Augusta Justi Pisani
Paulo Roberto Corrêa
Valter Luís Caldana Junior
Joan Villà
João Graziosi
Silvia Regina Chile
Vinicius Luz de Lima
Rachel Sabará Moraes Campos
Érica Lemos Gil
Mayara Barriento Lopes e Lopes
1. Apresentação
Este artigo apresenta apenas a parte relativa à classificação tipológica dos estudos de casos analisados na pesquisa “Arquitetura e Construção em áreas de encostas”, pesquisa esta
resultado da primeira incursão acadêmico-científica do Grupo de Pesquisa “Arquitetura e
Construção”, instituído pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 2005. A presente proposta está inserida na linha de pesquisa Arquitetura Moderna e contemporânea:
representação e intervenção, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, e financiada pelo
Fundo Mackenzie de Pesquisa – Mackpesquisa.
2. Introdução
Entende-se por encosta uma superfície natural inclinada. Na área de geologia, a encosta recebe também a denominação de talude natural e os declives construídos pelo homem
recebem o nome de aterro artificial. As encostas estão associadas a situações de equilíbrio precário, sendo sua estabilidade diretamente relacionada às características físicas (relevo, solos, vegetação, forma, drenagem, lençol freático, etc.) e antrópicas (usos urbanos,
edificações com formas, materiais e técnicas impróprios, desmatamentos, falta de redes de drenagem de águas servidas e pluviais, infiltrações, aterros e cortes, etc.).
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III FÓRUM DE PESQUISA FAU.MACKENZIE I 2007
Nas encostas das cidades brasileiras, a urbanização sem critérios, que atenda às
especificidades dessas áreas, vem acumulando impactos ambientais há décadas. Estes
impactos são responsáveis pelos acidentes cada vez maiores, tanto em extensão quanto em perdas socioeconômicas, e, também, pela formação de paisagens urbanas deterioradas e impróprias para o desenvolvimento das redes