tibete
Sua estada no Tibet no entanto, coloca ele como prisioneiro e isso durante o epsódio da Segunda Guerra Mundial e após fuga, encontra-se frente a frente com o jovem líder espiritual Dalai Lama.
O líder tem sede do saber e necessidade dos conhecimentos das outras culturas e o prisioneiro passa a ser o elo entre a apresentação dessas culturas. Bem como seu principal intérprete nas conversações com povos de outras línguas. A partir daí, uma amizade é iniciada. Daí, aos poucos o egoísmo que norteou o individualismo e o egoísmo vai cedendo à generosidade, ao espírito coletivo, à atitude de ponderação para resolver problemas graves, à tolerância, à paciência, de busca pelo conhecimento, pela paz que predominava na cultura do Tibet em detrimento a estar numa região guerrilheira no Oriente. O Tibet era guardião de uma cultura secular que preservava-se de pais para filhos, onde a figura do Dalai Lama era a síntese dessa busca por perfeição e por uma vida digna. No final inevitavelmente o reino é ameaçado de ser invadido, pelo fato de o mesmo apenas apregoar a paz. Porém os valores do líder permancecem mais sólidos à medida que ele conhece a cultura e considera os outros valores.
A formação ideológica de Heirnich diferente daquela que estava observando no Tibet, fez com que ele mesmo revisse seus valores pessoais e se demorasse Sete Anos aparendendo e ensinando coisas. É um leitura sobre o retorno às formas primitivas das sociedades humanas e o contraponto com o nosso viver diário, levando-nos a rever nossos valores em relação à vida.