China vs. Tibete
Conflitos
Por Priscilla Souza, Evelyn Ferreira
Tamires Helena, Letícia Moreira e Letícia Nunes, estudantes do segundo ano do Curso de Química.
Introdução
Os conflitos entre a China e o Tibet se estendem durante vários anos, tendo início durante a dinastia chinesa Tang (618-906 d.C.). Em 1720, durante a dinastia Chang, os chineses conquistaram o Tibet e desde então a China reivindica o controle e o domínio do território tibetano mediante diversos conflitos e confusões. O objetivo deste trabalho é situar o leitor/professor geograficamente na área do conflito bem como explicar o contexto histórico e as projeções destes embates para o futuro.
Contexto histórico
Em 1912, com a queda da dinastia Ching, os tibetanos conseguiram adquirir independência, expulsando da região tropas e oficiais chineses.
Logo após, em 1913, ocorreu uma conferência em Shimla, na Índia, onde britânicos, tibetanos e chineses decidiram que o Tibet seria dividido. Tal divisão consistia em: uma parte do Tibet seria anexada à China e permaneceria sob a soberania chinesa e outra parte seria autônoma. Ao retornar da Índia em janeiro de 1913, o 13º Dalai Lama declarou oficialmente a independência do Tibet. Porém, o acordo de Shimla nunca foi aceito e confirmado pelos chineses, que continuavam a alegar que todo o Tibet pertencia à China.
Em 1918, com as relações já estremecidas entre o Tibet e a China, um conflito armado se iniciou entre as duas nações.
Em 1933, com a morte do 13° Dalai Lama, ocorreu um enfraquecimento político maior do que o já vivido na época, favorecendo desta maneira, a invasão pelo Partido Comunista Chinês em 1950. A instalação deste movimento liderado por Mao Tsé-Tung, buscou reorganizar os costumes e tradições tibetanas em favor dos princípios ideológicos do comunismo maoísta. Essas tropas comunistas invadiram a cidade de Chamdo, localizada na fronteira oriental (leste) do Tibet. Em pouco tempo, as tropas chinesas