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Idade Média Uma viagem, desde o mais geral, procurando destacar alguns fundamentos de uma organização possível, cultura medieval e colocar em evidência as práticas e crenças, selecionadas voluntariamente em função de meus propósitos. Padrões gerais a que recorrerei com frequência, estruturas de pensamento que atribuíram significação aos agires e sentires dos seres humanos e que continuam embutidas em nossos existires. A idade média constituiu os séculos em que germinaram, ainda que paradoxalmente e em muitos casos para parasita-la e corrê-la, coisas absolutamente fundamentais no que diz respeito à edificação da modernidade ( Gimpbel-1976) A Europa medieval foi uma efervescência de movimentos, migrações, batalhas, trocas, comércio, que se materializam, ora na sucessão, ora na contemporaneidade, em misturas de elementos inteiramente diferentes. Em seguida, a conquista de parte significativa desses grupos nativos, itálicos, ibéricos, célticos e sua romanização. A invasão desse universo, novas tribos vieram a adicionar uma paisagem cultural já sensivelmente heteróclita. Nos tempos medievais, a Europa era, assim, um continente cujo conteúdo configurava uma extraordinária diversidade cultural; cada um desses povos tinha suas tradições, línguas, religiões, rituais, mitologias, culinárias, organizações sociais... Ao mesmo tempo, quarto e duplo movimento á pressão de duas forças que o pretendiam homogeneizar e unificar, a lei do antigo direito Romano essencialmente imperial, por um lado, tentando se impor muito lentamente, com o Estado. O catolicismo universalista, por outro, aspirando obsessivamente a converter, não obstante se defrontasse com toda sorte de resistência por parte das populações bárbaras ou pagãs, com as quais desde os primeiros tempos e ainda por muitos séculos foi obrigado a conviver, em muitos casos fazendo a concessões. O catolicismo, nada mais é do que, o mais crucial para entrarmos no universo da Idade Média. Especialmente na