Ti e a vantagem competitiva
As empresas, a partir da década de 80, começaram a perceber que a TI poderia desempenhar um papel mais importante na vida dessas organizações, principalmente na questão competitiva, além da manutenção e utilização de dados que antes não eram compilados dessa forma. Assim, Porter e Millar (1985) utilizam os conceitos de cadeia de valor e sistema de valor, sendo que a primeira representa um conjunto de atividades da empresa e a segunda seria uma composição de todas as cadeias de valores de cada empresa que integra o conjunto de fornecimento, desde o fornecimento de matéria-prima e insumos até a entrega do produto final ao cliente.
A empresa começa a dar uma maior importância estratégica à TI a partir do momento que essa tende a realizar mudanças na sua cadeia de valor, visando aumentar a sua eficiência ou melhorar a funcionalidade de algum ponto da sua cadeia de suprimentos. De acordo com Porter (1989) a administração das ligações que existem entre a empresa e seus fornecedores pode ser uma fonte decisiva para se obter a vantagem competitiva que a organização almeja. Ainda, para tanto, a cadeia de valores deve ser administrada como um sistema e não como partes separadas. Dessa forma, a internet pode ser vista como uma ferramenta que vem auxiliar a troca de informações e otimizar a coordenação das atividades entre as empresas que compõem o sistema de valor. Isso acaba por ocupar um lugar de suma importância no planejamento da TI dentro dessas empresas.
A partir da década de 90, além de ter a TI como fator imprescindível para o crescimento competitivo, a maneira como as empresas obtêm os programas ou sistemas de informação também sofre uma mudança drástica. Inicialmente, as organizações interessadas em ter um sistema de informação mantinham equipes para desenvolver esse tipo de software, tendo como vantagem que podiam desenvolver programas específicos para as suas necessidades. Como o desenvolvimento tecnológico,