Arquitetura
A principal ideia do texto são as diversas funções que possui a arquitetura, rompendo com o que acreditavam os funcionalistas de que a forma correspondia apenas a função utilitária. Apesar da função utilitária ser a origem dos edifícios e da própria arquitetura, existem outras funções de igual importância para arquitetura como a função poética ou simbólica. As necessidades humanas não são apenas as de ordem utilitária, mas também aquelas de ordem psíquicas e simbólicas.
A função pode seguir a forma, desde que não haja prejuízo no desenvolvimento das atividades planejadas para determinado ambiente, porém, Platão ensinava que “tudo aquilo que surgir ou for criado deve, por necessidade, ser criado devido a alguma causa, pois sem causa nada pode ser criado”. Uma forma sem uma função não transmitira nada, não será possível julgar seu valor, portanto, não devera existir.
A teoria funcionalista afirma que a forma resultante da função utilitária esta associado ao principio estético da economia, e compara a arquitetura a outras artes com o mesmo princípio, no caso, o autor julga a poesia como a manifestação artística mais econômica, onde não há palavra, silaba ou letra a mais, onde nada pode ser retirado sem perda de significado. Deste modo, a poesia assemelha-se da arquitetura repleta de significados e componentes cuja função não é unicamente o uso prático.
Em arquitetura a forma não segue apenas a função, a forma reflete muitas causas, adquire vida própria e passa a ser causa de outros efeitos, passa a possuir um significado, ou conteúdo na arquitetura. A forma representa a função, não é definida por ela, mesmo com a mudança das funções desenvolvidas é a forma que prevalece entre os tempos. A função pode sugerir uma forma, mas nunca