Thomas
INTRODUÇÃO
Observando as idéias contidas no livro O Contrato Social, não é difícil entender o conceito da soberania do povo, mudando o direito da vontade singular do príncipe para a vontade geral do povo. Jean-Jacques Rousseau inicia a obra Do Contrato Social questionando se pode existir alguma forma de administração que seja segura para os homens como são e, partindo das leis, como podem ser. Rousseau apresenta ainda a família como modelo das sociedades políticas: o chefe é a imagem do pai; o povo, a dos filhos, e todos tendo nascido iguais e livres, só alienam sua liberdade em proveito próprio. “cada um põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção da vontade geral, e recebe, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo”. A vontade geral não é, portanto, a soma da vontade de todos os participantes, mas uma realidade que brota da renúncia de cada um aos próprios interesses em favor da coletividade.
Resenha Critica: Do Contrato Social
Livro 1
Jean-Jacques Rousseau conduz seu raciocínio para explicar a necessidade e o porquê de o homem nascer livre mas revogar essa condição, uma vez que a liberdade é o maior bem que se pode ter e sua perda significa a renúncia à qualidade de homem e aos direitos do mesmo.
Rousseau rejeita a força como motivo para a abstenção da liberdade, a não ser que o mais forte a transforme em direito, mas isso não seria aceito por todos e nem se perpetuaria. As convenções então seriam a base de toda autoridade legítima entre os homens, sendo a melhor de suas formas a renúncia por parte de todos de suas liberdades e de seus direitos, pois submetendo-se cada um a todos, não se submete a ninguém em específico, essa associação teria por fim conservar a todos os homens, que unindo-se comporiam um corpo moral e coletivo.
Esse corpo seria composto por um soberano, e sua vontade seria a representação da vontade geral, não sendo esta contrária a