Thomas
Segundo Aristóteles: “Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda ela se forma com vistas a algum bem (o bem-comum) pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a isso, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política” (Pol., 1252a).
Na visão de Aristóteles o objetivo da política seria a felicidade do ser humano. Para ele a mesma está dividida em ética e política. Onde uma se preocupa com a felicidade individual e a outra com o bem estar e a propriedade do âmbito social. Aristóteles faz uso também da arma do conhecimento. Ele afirma que não há método mais eficaz para a manutenção de uma sociedade do que sabedoria. E essa sendo usada na política traria o governo utópico para a realidade.
Visão política Hobbesiana
Segundo Thomas Hobbes:
"O medo do poder invisível, fingido pela mente, ou imaginado a partir de contos publicamente permitidos, é religião, se não permitidos, é superstição. E quando o poder é verdadeiramente imaginado, como nós imaginamos, é a verdadeira religião." (“Leviathan", primeira parte; Por Thomas Hobbes)
Hobbes defendia o poder sendo concentrado totalmente na mão dos soberanos. Ele defendia que a origem do poder era estritamente racional, indo contra a teoria da origem divina do poder. Hobbes defendia que o homem era mau por natureza e sem uma “força maior” (Estado) que policie suas ações, o homem viveria em constantes conflitos. Então Hobbes entendia que todos deveriam ser submetidos ao poder do Estado. Essa sua conclusão ficou clara com a comparação com o místico “leviatã”, em que deixava exposto que os submetidos a tal teriam proteção mas seriam obrigatoriamente comandados pelo mesmo.