Thomas more
Nas eras mais remotas existiam um aglomerado número de escritores filósofos que retratavam das mais variadas temas das suas épocas, e nesse trabalho iremos falar de um desses autores – Thomas More e a sua obra “Utopia”.
O nome Utopia (vem do grego, ou-topos: lugar nenhum) é considerada como o local onde se encontraria a sociedade ideal, e sendo ideal, inalcançável.
A Obra
Essa é uma obra de Ficção, dividida em duas partes (Livro I e Livro II), sendo a segunda dividida em 20 temas. No Livro I, que tem por nome “ O Dialogo do Conselho”, More faz uma devastadora crítica à situação política e social da Inglaterra. No Livro II “Utopia”, ele nos transporta para a Utopia, onde reina uma sociedade ideal, que aboliu o dinheiro e abomina a Guerra.
Em A Utopia, More utiliza-se de fatos reais e a mistura com a fantasia. Simbolicamente, a ilha de Utopia é a antítese da ilha da Inglaterra. Trata-se de uma fábula na qual estão inseridos os princípios da sociedade humana, perfeita, sociedade fundamentalmente racional que se auto-regula contra os males a as injustiças.
Vida e Obra de Thomas More
Nasceu em Londres em 1478 e foi aí decapitado em 1535. Filho de um dos juízes do banco dos reis, foi aos quinze anos colocado como pajem do Cardeal Morton, Arcebispo de Cantuária.
Em 1497 foi terminar seus estudos em Oxford, onde conheceu Erasmo. Fez durante três anos o curso de Legislação, ao mesmo tempo que se preparava para exercer a advocacia, More era ligado à Igreja Romana.
A “Utopia”, sua obra mais divulgada, e que lhe deu renome universal, foi editada em Basileia (Suíça) por Erasmo a quem More estava ligado por fortes laços de amizade.
Thomas More, depois de ter na Utopia feito uma sátira a todas as instituições da época, edifica uma sociedade imaginária, ideal, sem propriedade privada, com absoluta comunidade de bens e do solo, sem antagonismos entre a cidade e o campo, sem trabalho assalariado, sem gastos supérfluos e luxos excessivos, com o Estado como órgão