Thomas More
A história de Thomas More será abordado neste respectivo trabalho com o objetivo de apresentar suas principais obras ao decorrer de sua vida, tendo como destaque a ‘Utopia’, relatando seu método de trabalho e suas características, sua passagem durante o reinado de Henrique VIII, tendo como consequência sua trágica morte, consideravelmente injusta contra um homem de honra e que acreditava nos valores divinos. Por ser um homem temente a Deus foi canonizado e reconhecido como mártir, tendo um dia especial como data comemorativa, no dia 22 de junho.
THOMAS MORE
São Thomas More (Londres, 7 de Fevereiro de 1478 — Londres, 6 de Julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento.
Thomas More chegou a se autodescrever como "de família honrada, sem ser célebre, e um tanto entendido em letras". Era filho do juiz John More e de Agnes Graunger. Casou-se com Jane Colt em 1505, em primeiras núpcias, tendo tido como filhos: Margaret, Elizabeth, Cecily e John. Jane morreu em 1511 e Thomas More casou-se em segundas núpcias com Lady Alice Middleton.
Em 1504, fazia parte da Câmara dos Comuns da qual foi eleito presidente. Em 1510, foi nomeado Under-Sheriff de Londres, no ano seguinte juiz membro da Commission of Peace. Entrou para a corte de Henrique em 1520 foi várias vezes embaixador do rei e tornou-se cavaleiro em 1521.
O escritor é considerado também um grande advogado, embora não existam evidências do fato, já que todos os processos em que participou se perderam.
Foi grande amigo do filósofo Erasmo de Roterdã, que a ele dedicou sua obra-prima, "O Elogio à Loucura". A amizade entre ambos abalou-se posteriormente, à medida que More aderiu a uma ortodoxia religiosa,