Atenas, Grécia, meados de novembro de 1933. Realizou-se ali, abordo do navio Pátrios II, o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna ( CIAM ). Tal evento constituiu um marco na história da arquitetura moderna. Autoridades da área de varias partes do mundo reuniram-se , sob o comando do então renomado arquiteto e urbanista Le Corbusier, com o intuito de traçarem um perfil de como deveria ser uma cidade ideal, moderna. Que atendesse todos os requisitos necessários para a população. O Documento resultou em um manifesto, sob o ponto de vista de arquitetos, que reunidos, apontaram uma série de problemas urbanos oriundos ao forte crescimento desordenado das cidades daquela época. Impulsionado pelo forte processo de industrialização e êxodo rural. O documenta trata basicamente de quatro aspectos relevantes: - Habitar, trabalhar, divertir-se e circular. A carta trata as áreas de uma maneira setorizada. Levando em consideração primeiramente a questão do estatuto do solo, geográfica, a topografia do lugar. Logo, questões como condições do solo, agua, encostas e morros. As áreas mais nobres, ficariam para o habitar ( residências ),. De modo que, estas, não poderiam passar de seis andares. Cada moradia deveria, por direito, receber o mínimo de iluminação solar. Bem como, afastadas de vias de acesso, objetivando distanciar-se de fuligens toxas e ruídos que ali se propagam. De modo há atender questões de ordem psicológica e fisiológica, adequada ao ser humano. Tanto no ponto de vista individual, bem como coletiva. Indústrias, áreas de lazer e centros comercias, ocupariam espaços setorizados, individuais, próximos às áreas residências, legados por eficientes vias e meios de transportes. A carta, idealiza ainda, que todas as áreas remanescentes entre tais espaços, deveriam ser ocupadas por vasta vegetação, ( arborização ). Trazendo qualidade do ar, indispensável ha todos