Thau
RESENHA
HISTÓRIA CRITICA DA ARQUITETURA MODERNA -
KENNERTH FRAMPTON
UNIP - Arquitetura e Urbanismo – Noturno
Nome: Paulo Guilherme R. da Silva
Turma: AU2P30
RA: B23427-0
Prof.: Ana Clara
DATA: 30/08/2012
Prefácio à terceira edição
Toda história é condicionada por um modo de abordá-la, não se pode escrever uma história absoluta, assim como não se pode realizar uma arquitetura absoluta. A apresentação da ultima década da arquitetura contemporânea traz consigo incontáveis dificuldades, não sendo a menor delas o problema de fazer uma seleção entre tão vasto aspecto de desenvolvimento. A década passada também presenciou um progresso surpreendente da qualidade geral da produção arquitetônica. Até certo ponto, sem duvida isto se deve a uma evidente expansão no campo das publicações, de forma que, a despeito de seus aspectos redutores, a explosão informativa pode ser tida como benéfica, no sentido de ter elevado o nível geral da cultura arquitetônica não apenas nos grandes centros, mais também áreas supostamente menos desenvolvidas do mundo. Assim, embora vivamos num tempo em que a expansão especulativa das megalópoles reduziu o desenho urbano a um non-seguitur virtual, a arquitetura como ato critico certamente conserva seu potencial, especialmente em média escala. Algumas observações devem ser feitas. A primeira diz respeito a outro paradoxo, o fato de que, apesar da crise continua na formação arquitetônica, a capacidade técnica e conceitual dos expoentes profissão é provavelmente maior hoje que em qualquer outra época, desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
CAP. 1: Transformações culturais: a arquitetura neoclássica, 1750-1900.
O sistema barroco havia funcionado como uma espécie de dupla interseção. Contrastara frequentemente com jardins racionalizados, fachadas decoradas com motivos vegetais. A interpenetração barroca de homem e natureza era substituída agora por uma