THAU

A Arquitetura

Ao mesmo tempo, ciência e arte, a ARQUITETURA fundamenta-se tanto nas condições particulares de determinado momento histórico, que lhe conferem forma (firmitas) e função (utilitas), como nos aspectos ideológicos individuais e coletivos, o que lhe garante significado e caráter (venustas).

Compreender o modo pelo qual a obra arquitetônica foi concebida, suas bases e princípios de criação, é uma forma de desvendá-la, interpretando-a em todos os seus sentidos; enfim, compreendo-a como obra de arte e, ao mesmo tempo, bem-de-consumo.

No decorrer da história da civilização – e na maioria das vezes –, na tentativa de analisar conceitualmente a arquitetura, os teóricos recorrem a ANALOGIAS, as quais fornecem um modo de organizar projetos em ordem hierárquica.

Por meio de uma análise analógica – ou comparativa –, é possível identificar o que o arquiteto pensou prioritariamente enquanto criava e o que deixou para um estágio posterior no processo do projeto.

Toda ANALOGIA, seja arquitetônica ou não, é a comparação entre dois casos paralelos, podendo ser positiva – quando baseada em similitudes existentes – ou negativa – mais baseada nas diferenças entre os projetos –, ou ainda, na inversão de uma forma ou método estabelecido.

O processo analógico em arquitetura é usado tanto para se analisar algo desconhecido como para criar o novo a partir do existente, possuindo deste modo 2 propósitos: 1. empregar o conhecimento existente como ponto de partida para a conceituação do projeto. 2. Conferir um significado preciso de uma obra através do estabelecimento de relações formais ou funcionais entre o novo e o existente.

1914 – 1918 – Fim da I WW

Aumento da população urbana.
Classe operária – força política.
Arte: movimentos de vanguarda.

Cidade: novo quadro social
Aspecto higiênico: cidade-fábrica insalubre, opressora, alienante.
Aspecto político: especulação imobiliária.
Aspecto tecnológico: tecnologia industrial substitui a técnica artesanal.

Princípios