textos antropologia
O texto de DaMatta discorre sobre a idealização errônea que a sociedade comumente têm acerca da definição de cultura, além de reabrir o debate sobre o que é realmente a cultura e de que diferentes formas ela é representada. É comumente difundido que cultura está intimamente ligada ao nível intelectual da pessoa, porém esta é uma visão preconcebida, já que não há verdadeiramente como medir o grau de intelectualidade de alguma pessoa por base no seu gosto musical. A cultura deve ser considerada então no seu sentido mais amplo, com base nas ideias, valores, crenças, costumes e outras atribuições que formam e caracterizam o indivíduo. Desta forma, a cultura torna-se extremamente importante no processo de formação de uma sociedade ou nação.
O texto também remete que a subcultura é comumente vítima de uma hierarquização de uma cultura vigente, quando na verdade deveria ser considerada equivalente, visto que toda forma de cultura enriquece e diversifica nossa sociedade, tornando-se complementos um do outro.
O texto também reflete sobre o estereótipo que criamos acerca da personalidade, onde quem é atraente, simpático ou inteligente é considerado de personalidade, e quem é tímido ou introvertido é considerada uma pessoa sem personalidade, quando na verdade o sentido de personalidade está intimamente ligado à cultura e valores do indivíduo.
O texto remete ao esmagamento cultural, a aculturação imposta pelos europeus na época do descobrimento, e como isso afetou nossa identidade. A cultura torna-se uma ferramenta para compreender o homem e como ele
interage com a sociedade, e de que formas podemos trabalhar com a diversidade cultural como forma de unir mais as pessoas, apesar das diferenças. O texto finaliza-se pondo em voga a reflexão de que necessitamos quebrar o estereótipo de que existe uma melhor ou pior cultura, e de que as amarras... No senso comum, a palavra “cultura” pode