Texto 1
No primeiro reinado, D. Pedro I governou de forma centralizadora e autoritaria, sem dar brechas para que a população, tirando a elíte, pudesse se desenvolver, e assim a insatisfação com o seu governo só aumentou. Ele resolveu então renunciar o trono, deixando-o para o filho, que era criança na época e deveria governar quando ficasse mais velho. O Brasil passou então a ser governado por regentes que exerciam a função do Poder Executivo. Haviam dois partidos que lutavam pelo poder no país, os Liberais, que defendiam a descentralização do poder, e os Restauradores, que queriam a volta de D. Pedro I e a monarquia novamente. No primeiro momento houve uma regência trina provisória, que durou apenas 1 ano, e então depois uma permanente, que durou mais 3 anos, até que mudou para uma una, onde um liberal, o Padre Feijó, foi eleito. Durante esses primeiros anos os liberais governaram, e fizeram coisas como: Criar a Guarda Nacional, que defenderia os interesses da elíte, o Código do Processo Penal, que criou o juri e o juiz municipal, o que fortaleceu o poder dos municípios, e principalmente o Ato Adicional a Constituição de 1824, que possibilitou maior liberdade as províncias com a criação das Assembléias Legislativas Provinciais e outras coisas. Nesse período também ocorreram muitas revoltas, como a Cabanagem, a Farroupilha, e a Balaiada, todas 3 com foco na República e no federalismo. Depois do govero de Feijó, um Regressor entrou no poder, também com uma regência una, e atendendo as vontades do seu partido, que tinha medo de uma maior descentralização e mais revoltas, ele desfez as mudanças que o Ato Adicional tinha feito. Os Progressistas começaram então a planejar uma forma de antecipar a maioridade de D. Pedro II para que este pudesse assumir logo o trono, pensando que como seriam eles que o ajudariam, conseguiriam o apoio e voltariam ao poder. O projeto foi aprovado pelo Senado e até os Regressistas apoiaram, pensando que o novo rei traria a monarquia