Teste!
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDO DO NORTE
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIENCIAS SOCIAIS – FAFIC
CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DH
HISTÓRIA DO BRASIL III
DISCENTE: ALKÊNA KDYNA GALDINO.
COSTA, Emilia Viotti da. Sobre as origens da Republica. In: Da Monarquia a Republica: Momentos Decisivos. 7ª Ed. São Paulo. Ed. UNESP, 1998. Pag. 385-444.
Neste capítulo, a autora nos mostra diferentes visões sobre a proclamação da República Brasileira em 15 de Novembro de 1889. Faz-nos entender a necessidade de confrontar essas visões, pois cada grupo tem sua maneira de ver e mostrar os fatos, sejam os grupos dos monarquistas, os republicanos, os militares etc. Não bastando conhecer os homens e os episódios, necessitando se familiarizar com as idéias, razões, indagar grupos sociais e muitas outras questões que impõe a análise de um movimento revolucionário.
Os republicanos, viam “a monarquia condenada pela sua própria índole”, criticavam a centralização do poder monárquico, apostavam nas deficiências de D. Pedro II como estadista, mostrando uma idéia já anunciada em 1870 no manifesto republicano, considerando a Monarquia uma anomalia numa América em que só haviam repúblicas. Havia idéias, como as de Felício Buarque em Origens republicanas – Um estudo de gênese política, de que a “democracia tem origens étnicas e que o regime republicano sempre foi uma aspiração nacional”. Era notória a insatisfação dos republicanos perante a monarquia, e precisavam de argumentos para justificar o golpe que veio em 1889, já que a popularidade do imperador perante o povo era alta mesmo sem sua presença constante junto às camadas populares.
A versão dos monarquistas, que fora abafada com a euforia dos republicanos e condenada ao ostracismo, existe e mostra neste caso, a visão do vencido na História. Mostrando um império totalmente diverso do qual os republicanos