Teste
Admitamos, pois - o que me servirá de ponto de partida e de base - que existe um belo em si e por si, um bom em si e por si, um grande, e assim por diante. É este o dialogo que Platão exige que Sócrates faça no Fédon com Cebes. O belo, o grande e o bom são qualidades que existem de fato, contudo cabe a nós não negá-las.
Os fenômenos da verdade, do bem e do belo são questões fundamentais do pensamento. É neste sentido que Platão, em seu livro III de A República, busca responder a pergunta o que é o belo, além de questões que envolvam a arte de forma direta, mas para que isto aconteça faz jus e necessário entrar no mundo das ideias para poder responder a esta questão.
No mundo das ideias platônicas, o filosofo em questão nos faz entender que para designar o que é belo ou bom é uma questão de estilos, os quais completam, e mais propriamente, nos fazem entender e conhecer a forma dos objetos.
Para o filósofo, todo e qualquer objeto possui uma forma de beleza, tanto em suacoloração quanto em seu formato. Platão entende que o belo é semelhante à justiça e a virtude, ou seja, o admirável é apenas um ideal pelo qual o ser humano deveria buscar e alcançar em suas atividades. Contudo o belo aqui referido é o de um único objeto.
O filosofo inicia o seu texto afirmando que o belo é apenas a imitação do real, mas que a ideia em si de belo é algo absoluto e eterno, pelo qual não dependeria do próprio objeto que o demonstra para existir, ou melhor, para que a ideia de perfeição exista.
Porém a única coisa capaz de poder imitar perfeitamente este belo em questão é a alma humana, que se sente atraída pela sensibilidade das cores, dos sons, que estão expressos em uma música ou gravura.
É neste sentido que se pode afirmar que este ideal de belo se encontra além do mundo material, pois é fora deste mundo, onde a alma se encontra, onde a beleza se transforma em admirável, onde o julgamento humano se é ou não belo, jamais poderá alcançar.
Contudo, nem sempre