Teste
DISCIPLINA: TEORIA GERAL ECONOMICA
FORTE PRESENÇA DO ESTADO NA ECONOMIA OU ESTADO MÍNIMO?
Para começar vamos relembrar um pouco da situação do Brasil a partir do imediato pós-segunda guerra mundial, a famosa Guerra Fria. A Guerra fria foi um conflito político ideológico entre os Estados Unidos (EUA), defensores do capitalismo, e a extinta União Soviética (URSS), defensora de uma forma de socialismo. Dentro dessa lógica temos a disputa pela hegemonia mundial, onde Estados Unidos e União soviética rivalizam pelo controle do Planeta. Foi uma guerra em que não houve ataque militar porque devido ao equilíbrio do terror, esses ataques eram inviáveis. A única saída era a disputa pelas áreas de influências porque quanto maior o número de áreas controladas maior seria o seu poder.
Com objetivo de expandir suas áreas de influências, os países líderes da Guerra utilizaram vários métodos, os quais se destacam: o apoio a países amigos com ajuda militar e econômica, apoio aos movimentos contra o governo nos países rivais, sabotagens econômicas ou golpes militares, colaboração em golpes militares, dentre outros.
A corrida armamentista ganhou ainda mais impulso, nos anos 50. A corrida teve início com a explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, em 1945. Quatro anos depois, em 1949, foi a vez de a União Soviética anunciar a conquista da tecnologia nuclear, nesse período surgiu a OTAN. A resposta viria em 1955 com a criação do Pacto de Varsóvia.
Nos chamados países de Terceiro Mundo, a América Latina era o principal foco da atenção das superpotências. Os EUA constituíam praticamente a única fonte de capitais para os países latinos, de assistência militar e técnica. Nesse período, quase 60% das importações dos países latinos, entre 1946 e 1948, proviam dos EUA que, por sua vez, absorvia metade das exportações. Não demorou muito tempo para que as superpotências se preocupassem com o Brasil, o maior país da