Teste
Qual a chance de um profissional experiente dar certo no novo emprego sem uma boa avaliação de seu caráter?
No começo do ano li o título de um fórum de discussões que dizia que 90% do comportamento de uma pessoa é inconsciente, por isso deve-se contratar as pessoas pelo seu caráter.
Sem ter esse índice nas mãos eu já tinha por prática adotar essa postura. Nos recrutamentos que temos feito para nossas lojas, tenho utilizado uma abordagem pouco comum. Faço a entrevista quase toda pautada em buscar conhecimento acerca do passado da pessoa, e assim aproximar-me o máximo possível de seus valores éticos, morais e sociais. Pergunto muito sobre os pais, sobre a infância e adolecência e período escolar para conhecer a base da formação humana do candidato. Daí passamos para sua vida adulta, relacionamentos, matrimônio, religião, diversão, etc. E até falamos sobre os últimos empregos!
Com isso busco mensurar índices para os seguintes requisitos: Valores, lealdade, responsabilidade, sociabilidade, postura em situações de conflito, maturidade, plano de vida, expectativas profissionais, iniciativa e disciplina.
Cruzando esses dados podemos direcionar o candidato para funções diferentes de um empreendimento qualquer (no nosso caso, supermercado), e até alguma função na qual ele nunca tenha trabalhado pode ser bem desenvolvida quando aponta para o perfil identificado.
Em resumo, acredito que as experiências profissionais passadas e os diplomas já conquistados não são o suficiente para apostar no sucesso de um novo profissional na empresa. Já o seu perfil humano e caráter diz muito sobre sua possível conduta no ambiente que nós já conhecemos bem. Esse conceito é algo que amadureci sozinho, sem embasamento científico, apenas vivencial. Portanto não o prego como uma teoria, apenas como relato de meu modo de proceder, o qual venho avaliando muito positivamente no nosso dia a dia.
Para para complementar essa linha, li certa vez um o